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CULTOS E TRADIÇÕES AFRO-BRASILEIRAS: CULTO A IEMANJÁ
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De: QUIM TROVADOR  (Mensaje original) Enviado: 25/04/2010 23:25


FESTA DE IEMANJÁ - Salvador/Bahia


Hoje é dia festa, é dia levar presente para a Rainha do Mar "IEMANJÁ", é dia de jogar flores e perfume no mar, é dia de festa no mar com as homenagens a deusa da água salgada do candomblé.
Esta festa é uma tradição de grande destaque no cenário cultural popular de Salvador, onde baianos e turistasBaianos e turistas acordam cedo para fazer as oferendas à Rainha da àguas. Este ano, a oferenda principal é uma réplica de 80 cm da imagem de Iemanjá. O barco com a imagem sairá da enseada do Rio Vermelho às 14 horas com cerca de 30 embarcações levando mais de 80 balaios repletos de presentes para a vaidosa entidade. Os primeiros devotos chegam no Rio Vermelho por volta das 5 horas da manhã. Neste momento, duas grandes filas estão formadas em frente à Colônia de Pescadores Z-11 para a entrega de oferendas. Mais de 600 pessoas passaram pela Colônia e deixaram flores, bonecas, sabonetes e perfumes.

Salve Iemanjá! Salve a Rainha do mar!


O PERFIL DO ORIXÁ

Comparada com as outras divindades do panteão africano, o Orixá feminino ioruba Iemanjá é uma figura extremamente simples. Ela é uma das figuras mais conhecidas nos cultos brasileiros, com o nome sempre bem divulgado pela imprensa, pois suas festas anuais sempre movimentam um grande número de iniciados e simpatizantes, tanto da Umbanda como do Candomblé.

Pelo sincretismo, porém, muita água rolou. Os jesuítas portugueses, tentando forçar a aculturação dos africanos e a aceitação, por parte deles, dos rituais e mitos católicos, procuraram fazer casamentos entre santos cristãos e Orixás africanos, buscando pontos em comum nos mitos.

Para Iemanjá foi reservado o lugar de Nossa Senhora, sendo, então, artificialmente mais importante que as outras divindades femininas, o que foi assimilado em arte por muitos ramos da Umbanda.

Mesmo assim,não se nega o fato de sua popularidade ser imensa, não só por tudo isso, mas pelo caráter, de tolerncia, aceitação e carinho.É uma das rainhas das águas, sendo as duas salgadas: as águas provocadas pelo choro da mãe que sofre pela vida de seus filhos, que os vê se afastarem de seu abrigo, tomando rumos independentes; e o mar, sua morada, local onde costuma receber os presentes e oferendas dos devotos.

São extremamente concorridas suas festas. É tradicional no Rio de Janeiro, em Santos (litoral de São Paulo) e nas praias de Porto Alegre a oferta ao mar de presentes a este Orixá, atirados à morada da deusa, tanto na data específica de suas festas, como na passagem do ano. São comuns no reveillon as tendas de Umbanda na praia, onde acontecem rituais e iniciados incorporam caboclos e pretos-velhos, atendendo a qualquer pessoa que se interesse.

Na África, a origem de Iemanjá também é um rio que vai desembocar no mar. De tanto chorar com o rompimento com seu filho Oxóssi, que a abandonou e foi viver escondido na mata junto com o irmão renegado Oçãnhim (Oçanhe). Iemanjá se derreteu, transformando-se num rio que foi desembocar no mar. É a mãe de quase todos os Orixás de origem ioruba (com exceção de Logunnedê), enquanto a maternidade dos Orixás Daomeanos é atribuída a Nanã.

É portanto semelhante às outras mães da água, o que é compreensível, já que as diferentes tribos e nações acabaram por desenvolver o culto a um Orixá feminino específico, que relacionavam com um rio da região. No caso de Iemanjá, as lendas africanas já a identificavam com o mar, como podemos perceber pela narrativa recolhida por Pierre Verger:

Iemanjá seria a filha de Olokum, deus (no Daomé, atual Benin) ou deusa (em Ifé) do mar. Em uma história de Ifé ela aparece casada pela primeira vez com Orunmilá, senhor das adivinhações, depois com Olofin, rei do Ifé, com o qual teve supostamente dez (10) filhos. Iemanjá, cansada de sua permanência em Ifé, foge mais tarde em direção ao oeste. Outrora, Olokum lhe havia dado, por medida de precaução, uma garrafa contendo um preparado (...) com a recomendação de quebrá-la no chão em caso de extremo perigo. E assim Iemanjá foi instalar-se no Entardecer da Terra, o Oeste.

A lenda diz que Olofin, rei de Ifé, lançou o exercito à sua procura, o que fez Iemanjá, no esconderijo, quebrar a garrafa. Teria, então, na mesma hora, se formado um rio que a tragou, levando-a para Okum, o oceano - morada de seu pai Olokum.

Apesar dos preceitos tradicionais relacionarem tanto Oxum como Iemanjá à função da maternidade, pôde estabelecer-se uma boa distinção entre esse conceitos. As duas Orixás não rivalizam (Iemanjá praticamente na rivaliza com ninguém, enquanto Oxum é famosa por suas pendências amorosas que a colocaram contra Iansã e Oba). Cada uma domina a maternidade num momento diferente.


CARACTERÍSTICAS DOS FILHOS DE IEMANJÁ

No arquétipo psicológico, expandem-se as características insinuadas pela descrição dos mitos e lendas de Iemanjá. Também fica fácil entender os conceitos principais se mantivermos a comparação com o Orixá Oxum. Como os filhos da mãe da água doce, os de Iemanjá, também gostam de luxo, das jóias caras e dos tecidos vistosos. Gostam de viver num ambiente confortável e, mesmo quando pobres, pode-se notar uma certa sofisticação em suas casas, se comparadas com as demais da comunidade de que fazem parte.
Enquanto os filhos de Oxum são diplomatas e sinuosos, os de Iemanjá se mostram mais diretos. São capazes de fazer chantagens emocionais, mas nunca diabólicas. A força e a determinação fazem parte de seus caracteres básicos, assim como o sentido da amizade e do companheirismo.

Como são pessoas presas ao arquétipo da mãe, a família e os filhos têm grande importncia na vida dos filhos de Iemanjá. A relação com eles pode ser carinhosa, mas nunca esquecendo conceitos tradicionais como respeito e principalmente hierarquia.

São pessoas que não gostam de viver sozinhas, sentem falta da tribo, inconsciente ancestral, e costumam, por isso casar ou associar-se cedo. Não apreciam as viagens, detestam os hotéis, preferindo casas onde rapidamente possam repetir os mecanismos e os quase ritos que fazem do cotidiano.

Apesar do gosto pelo luxo, não são pessoas obcecadas pela própria carreira, sem grandes planos para atividades a longo prazo, a não ser quando se trata do futuro de filhos e entes próximos.

Todos esses dados nos apresentam uma figura um pouco rígida, refratária a mudanças, apreciadora do cotidiano. Ao mesmo tempo, indicam alguém doce, carinhoso, sentimentalmente envolvente e com grande capacidade de empatia com os problemas e sentimentos dos outros. Mas nem tudo são qualidades em Iemanjá, como em nenhum Orixá. Seu caráter pode levar o filho desse Orixá a ter uma tendência a tentar concertar a vida dos que o cercam - o destino de todos estariam sob sua responsabilidade. Os filhos de Iemanjá demoram muito para confiar em alguém, bons conhecedores que são da natureza humana. Quando finalmente passam a aceitar uma pessoa no seu verdadeiro e íntimo círculo de amigos, porém, deixam de ter restrições, aceitando-a completamente e defendendo-a, seja nos erros como nos acertos, tendo grande capacidade de perdoar as pequenas falhas humanas.

Um filho de Iemanjá pode tornar-se rancoroso, remoendo questões antigas por anos e anos sem esquecê-las jamais.

Agora cante pra Iemanjá:

Dia 2 de fevereiro
Dia de festa no mar
Eu quero ser o primeiro
Pra salvar Iemanjá
Dia 2 de fevereiro
Dia de festa no mar
Eu quero ser o primeiro
Pra salvar Iemanjá
Escrevi um bilhete a ela
Pedindo pra ela me ajudar
Ela então me prometeu
Que eu tivesse paciência de esperar
O presente que eu mandei pra ela
De cravos e rosas vingou
Chegou, chegou, chegou
Afinal que o dia dela chegou
Chegou, chegou, chegou
Afinal que o dia dela chegou
Dia 2 de fevereiro
Dia de festa no mar
Eu quero ser o primeiro
Pra salvar Iemanjá
Dois de Fevereiro,
(Dorival Caymmi. Copyright 1958 by EDIçõES EUTERPE LTDA).  

 


CULTO A IEMANJÁ EM SALVADOR DA BAHIA


Dia 2 de fevereiro, todos os anos, milhares de baianos e turistas lotam as praias do Rio Vermelho para reverenciar Iemanjá. A tradição começou em 1923, com um grupo de 25 pescadores, que ofereceram presentes, para agradar a Mãe D'Água, pois os peixes estavam escassos. Desde a madrugada, adeptos do candomblé, turistas e devotos formam filas imensas para colocar oferendas e pedidos nos balaios, que ficam na Casa do Peso da colonia de pescadores. As homenagens começam em outros locais da cidade e vão se dirigindo ao bairro do Rio Vermelho.

No fim da tarde, um cortejo com 300 embarcações leva para alto-mar os balaios, carregados de presentes, pentes, espelhos, sabonetes, perfumes, flores, e até jóias. Tudo o que possa interessar a uma mulher vaidosa. O saveiro que leva o presente principal dos pescadores, puxa o cortejo até o local onde os balaios são "arriados". Pedido: boa pescaria e águas calmas. Dizem os pescadores que, se os balaios não afundarem, é sinal de que Iemanjá não aceitou.

Em terra, fogos anunciam o momento e a emoção toma conta dos devotos, enquanto adeptos do candomblé dançam e entram numa espécie de transe, "recebendo" suas entidades espirituais. O batuque do samba-de-roda e afoxé, animam as ruas, durante todo o dia, na festa de largo, nas proximidades do Largo de Santana, da Igreja, nas ruas laterais e na Mariquita. Barracas vendem bebidas e comidas típicas da Bahia.

Esse ano a estimativa de público presente é de 400mil pessoas.





target="_blank">http://carnaval.uol.com.br/ultimas-n...oas-na-ba.jhtm


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