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De: moriajoan  (Mensaje original) Enviado: 14/05/2012 12:47

 

TANNHAUSER

O Pêndulo da Alegria e da Tristeza

 

Neste drama divulgamos mais uma das antigas lendas. Ela foi dada à

humanidade em linguagem pictórica pelas divinas Hierarquias que nos

guiaram pelo caminho do progresso, para que a humanidade pudesse

subconscientemente absorver os ideais pelos quais teria que lutar em

vidas futuras.

Nos tempos antigos o amor era brutal. A noiva era comprada, roubada ou

tomada como presa de guerra. A posse do corpo era tudo o que era

desejado; assim, a mulher era uma escrava apreciada pelo homem pelo

prazer que lhe proporcionava, e nada mais do que isso. As mais elevadas e

sutis faculdades de sua natureza não tinham a oportunidade de expressão.

Esta condição tinha que ser modificada ou o progresso humano teria

cessado. A maçã sempre cai perto da árvore. Qualquer ser gerado de uma

união sob tão brutais condições, devia ser brutal; e, se a humanidade

devia ser elevada, o padrão do amor tinha de ser erguido. Tannhauser é

uma tentativa nessa direção.

Esta lenda é também chamada "O Torneio dos Trovadores", pois os

menestréis da Europa eram os educadores da Idade Média. Eram cavaleiros

andantes, dotados do poder da palavra e da canção e viajavam de um lugar

para outro sendo benvindos e honrados nas cortes e castelos. Exerciam

poderosa influência na formação de ideais e idéias da época. No Torneio

da Canção, realizado no Castelo de Wartburg, uma das questões era se a

mulher teria ou não direito ao seu próprio corpo, um direito de proteção

contra os abusos licenciosos de seu marido; se deveria ser considerada

uma companheira para ser amada de alma para alma ou uma escrava obrigada

a submeter-se aos ditames de seu senhor - era a questão a ser decidida.

Naturalmente, à cada mudança, sempre há os que são favoráveis à

manutenção das coisas antigas em detrimento das novas, e defensores das

duas facções tomaram parte naquele torneio de canções no Castelo de

Wartburg.

O problema até hoje permanece. Ainda não foi solucionado pela maioria da

humanidade, mas o princípio levantado é verdadeiro e somente ajustandonos

a este princípio de elevação do padrão do amor, poderá nascer uma

raça melhor. Isto é particularmente essencial para quem almeja levar uma

vida mais elevada. Embora o princípio pareça tão evidente, ainda não é

aceito por todos, mesmo por aqueles mais desenvolvidos. Com o passar do

tempo, todos aprenderão que somente considerando a mulher igual ao homem

poderá a humanidade elevar-se, pois, sob a Lei do Renascimento, a alma

renasce alternadamente em ambos os sexos, e os opressores de uma época

tornam-se os oprimidos da seguinte.

A ilusão de um duplo padrão de conduta que favorece um sexo em prejuízo

do outro, deveria ser percebida imediatamente por quem quer que acredite

na sucessão de vidas, pela qual a alma progride desde a impotência até a

onipotência. Tem sido amplamente aceita a idéia de que, longe de ser

inferior ao homem, a mulher o iguala, e com muita freqüência o supera no

desempenho de profissões intelectuais, embora isso não apareça claramente

neste drama.

A lenda conta-nos que Tannhauser, que representa a alma num certo estágio

de desenvolvimento, ficou desiludido do amor porque o objeto do mesmo,

Elizabeth, era muito pura e jovem para ser abordada e instada a renderse.

Ansioso, com um desejo apaixonado, ele atrai algo de natureza

idêntica.

Nossos pensamentos são como diapasões. Despertam eco naqueles que são

capazes de responder-lhes. O pensamento apaixonado de Tannhauser leva-o,

portanto, àquela que é chamada a "Montanha de Vênus".

Tal como em Um Sonho de Uma Noite de Verão de Shakespeare, esta história

conta-nos como ele encontra a Montanha de Vênus, como é recebido por essa

adorável deusa e preso nas cadeias da paixão por seus encantos. Isso não

está totalmente fundamentado na imaginação. Há espíritos no ar, na água e

no fogo e, sob certas condições são contatados pelo homem Não tanto,

talvez, na atmosfera elétrica da América, mas em toda a Europa,

particularmente no Norte, onde predomina uma atmosfera mística capaz de

induzir as pessoas a visualizarem esses elementais. A deusa da beleza ou

Vênus, da qual estamos falando, é realmente uma das entidades etéricas

que se alimenta das emanações do desejo inferior, na gratificação da

força criadora que é liberada abundantemente. Muitos espíritos de

controle apossam-se dos médiuns e os incitam ao relaxamento da moral e

aos abusos, e agem como amantes de suas almas e enfraquecem seriamente

suas vítimas. Pertencem a uma mesma classe que é extremamente perigosa,

para dizer o mínimo. Paracelso menciona-os como "incubi" e "succubi".

A cena de abertura de Tannhauser mostra-nos uma orgia na Caverna de

Vênus. Tannhauser está ajoelhado diante da deusa que está deitada num

sofá. Ele desperta como que de um sonho, sentindo uma nsia de visitar

novamente a Terra. Ele diz isso à deusa Vênus, que responde:

"Que tolo lamento! Do meu amor estás tu cansado?

Lá em cima, pela tristeza, teu coração foi esmagado.

Levanta-te, menestrel,

pega tua harpa e as bem-aventuranças divinas vem cantar.

Pois a deusa do amor é tua, o maior tesouro de amar".

Inflamado com novo ardor, Tannhauser pega sua harpa e canta louvores a

ela:

"Todos os louvores a ti! A ti aguarda imortal celebridade.

Hinos de louvor a ti sempre cantarei.

Cada meigo encanto que me proporcionou tua doce bondade,

Enquanto o tempo e o amor forem jovens, minha harpa despertarei;

Para a doce alegria do amor e a satisfação de agradar,

Minha razão ansiou, meu coração suspirou;

E tu, cujo amor só um Deus pode avaliar,

A mim tu o deste e com esta felicidade estou banhado.

Mas, mortal eu sou, e um amor divino,

É muito imutável para com o meu ficar casado.

Um deus pode amar sem interrupção,

Mas, sob leis alternantes,

Tanto de dor como de prazer temos o nosso quinhão,

Nós mortais precisamos disso em medidas variantes.

Repleto de alegria, novamente pela dor estou a suspirar,

Portanto, Rainha, eu não posso aqui ficar".

Quando a humanidade emergiu da Atlntida e alcançou a atmosfera de

Ariana, o arco-íris apareceu pela primeira vez no céu como sinal da nova

era. Nessa época dizia-se que enquanto este arco estivesse nas nuvens, as

estações não cessariam de mudar; dia e noite, verão e inverno, vazante e

enchente e todas as outras medidas alternantes da Natureza seguir-se-iam

umas às outras em sucessão ininterrupta. Na música nem sempre pode haver

harmonia. De vez em quando há uma dissonncia para ressaltar a melodia.

Isso também acontece na questão da dor e da tristeza, da alegria e da

felicidade: elas também são medidas de alternação. Não podemos viver

numa, sem desejar a outra, como também não poderíamos permanecer no céu e

aí adquirir as experiências apenas encontradas na Terra. É este impulso

interno, este balanço do pêndulo da alegria para a tristeza, e da

tristeza para a alegria, que afasta Tannhauser da caverna de Vênus. Ele

precisa conhecer novamente a rivalidade e a luta do mundo; precisa

adquirir a experiência que só a tristeza pode oferecer e assim esquecer

os prazeres que não lhe trazem poder anímico. Entretanto, é

característica das forças inferiores tentar sempre influenciar

negativamente a alma; usar todos os meios para afastá-la do caminho da

retidão; e Vênus, que aparece no drama de Tannhauser como representante

destes poderes, adverte-o tentando dissuadi-lo:

"No pó, tua alma em breve será humilhada,

A adversidade teu orgulho irá cortar,

Então, com o ardor esmagado, a vontade subjugada,

Para sentir meu fascínio, novamente virás suplicar".

Mas Tannhauser está firme em seu propósito. A ansiedade dentro dele é tão

forte que nada pode detê-lo e, embora ainda sinta o fascínio, exclama com

grande fervor:

"Enquanto eu tiver vida, só a ti minha harpa irá louvar,

Em nenhum outro tema minha canção vai se inspirar

A não ser em ti, fonte de beleza e de suave graça,

O desejo de amor estimula-se com a mais doce canção;

Uma chama no altar arderá só para ti,

Pelo fogo que acendeste em meu coração.

Com tristeza agora eu te deixarei,

Mas, teu herói eu sempre serei,

Se aqui permanecer, ser escravo será minha sorte;

Anseio pela vida na terra, por isso devo partir.

Tenho sede de liberdade, ainda que signifique a morte,

Portanto, ó Rainha, de ti eu vou fugir!"

Assim, quando Tannhauser deixa a caverna de Vênus, ele é o herói

comprometido com o lado sensual e inferior do amor, e isto ele vai

ensinar ao mundo, pois esta é a natureza da humanidade: tudo o que o

coração sente deve ser externado.

Conhecendo bem o país, dirige-se imediatamente para Wartburg, onde um

grupo de menestréis permanece sempre ao lado do senhor e da senhora do

domínio feudal. Estes normalmente são grandes patrocinadores das artes,

hospitaleiros e generosos em seus presentes.

Tannhauser se encontra com vários menestréis que caminham pelo bosque, e

estes, seus antigos amigos, surpreendem-se por não o verem há muito

tempo. Perguntam-lhe onde tem estado, mas Tannhauser, sabendo que há um

sentimento geral contra as forças elementais inferiores da Natureza,

esconde-lhes o seu paradeiro anterior, dando-lhes uma resposta evasiva.

Os menestréis falam-lhe sobre um torneio de trovadores que haverá no

castelo e o convidam para acompanhá-los.

Sabendo que o tema para esta competição da canção será o amor e que o

prêmio será entregue ao vencedor pelas mãos da linda filha do castelão,

Elizabeth, (a jovem que Tannhauser amou tão ardentemente e que tanto

inflamou sua alma em dias passados, a ponto de levá-lo para a caverna de

Vênus) ele espera, pelo ardor com o qual é inspirado, induzir a linha

jovem a ouvir seus lamentos. Como sempre colhemos sofrimento quando nos

posicionamos contra às leis do progresso, Tannhauser, por este ato, está

semeando a dor que colherá um dia, em decorrência do que ambicionou na

caverna de Vênus.

 

Max Heindel

MISTÉRIOS DAS GRANDES ÓPERAS

 

 

 
 



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