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COLABORAÇÕES EM PORTUGUÊS: INICIAÇÃO: O QUE É E O QUE NÃO É
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Respuesta  Mensaje 1 de 2 en el tema 
De: moriajoan  (Mensaje original) Enviado: 21/05/2012 14:12
 

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INICIAçãO: O QUE É E O QUE NãO É
PRIMEIRA PARTE
Freqüentemente recebemos perguntas referentes à Iniciação, e pedem-nos para informar
se esta ou aquela ordem ou sociedade são genuínas e se as iniciações que elas oferecem aos
interessados são de "confiança", Por esta razão, parece-nos necessário fazer uma dissertação
sobre o assunto, para que os estudantes da Fraternidade Rosacruz possam ter um
esclarecimento que lhes sirva de referência e orientação no futuro.
Em primeiro lugar, gostaríamos de deixar bem claro que consideramos repreensível
condenar determinada ordem ou sociedade e fazer qualquer julgamento de suas práticas, pois
podem ser sinceras e honestas, de acordo com a sua luz. Não acreditamos poder subir no
conceito das pessoas discriminando homens e mulheres em termos depreciativos. Nem temos a
ilusão de que nós possuímos toda a verdade e que as outras sociedades estão imersas nas
trevas. Reiteramos o que muitas vezes já dissemos, que todas as religiões foram dadas à
humanidade pelos Anjos do Destino, que conhecem as necessidades espirituais de cada classe,
nação e raça, e têm a sabedoria de dar a cada uma, a forma de adoração adequada à sua
necessidade particular. Assim, o Hinduísmo é apropriado ao hindu, o Islamismo ao árabe e a
religião Cristã aos nascidos no Hemisfério Ocidental.
As Escolas de Mistérios de cada religião fornecem aos membros mais avançados da raça
ou nação que a adote, um ensinamento mais elevado, o qual, se vivenciado, os coloca numa
esfera superior de espiritualidade em relação aos seus irmãos. Assim como a religião das raças
mais atrasadas é de uma ordem inferior à religião dos pioneiros - as nações Cristãs - assim
também os Ensinamentos das Escolas de Mistérios Orientais são mais elementares que os do
Ocidente, e os iniciados hindus ou chineses estão num grau de realizações
correspondentemente inferior ao do místico ocidental. Consideremos isto profundamente, para
que não sejamos vítimas de pessoas mal informadas que tentam persuadir- nos que a religião
Cristã é cruel, comparada com os cultos orientais. Sempre para o oeste, seguindo o sol
brilhante - a luz do mundo - caminhou a estrela do império. Por que não admitir que a luz
espiritual acompanhou a civilização ou mesmo a precedeu, assim como o pensamento precede
a ação? Consideramos a religião Cristã como a mais elevada dada ao homem até o momento
presente, e repudiá- la, seja ela exotérica ou esotérica, por qualquer sistema antigo, é, o mesmo
que preferir desatualizados livros científicos aos mais novos que encerram descobertas
recentes.
As práticas do aspirante oriental que pretende obter uma vida mais elevada, não devem
ser imitadas pelos ocidentais; referimo- nos, particularmente, aos exercícios respiratórios. Estes
são benéficos e necessários ao desenvolvimento do hindu, más o mesmo não se aplica ao
aspirante ocidental. É perigoso praticar tais exercícios de respiração almejando o
desenvolvimento anímico. Estes exercícios poderão até prejudicar tal desenvolvimento e são
totalmente desnecessários. A razão é a seguinte:
Durante a involução, o tríplice espírito, gradualmente, incrustou-se em um tríplice corpo.
Na Época Atlante, o homem estava no nadir da materialidade. Presentemente, a humanidade
está passando pelo ponto mais baixo do arco da involução e começa a subir o arco da evolução.
Estamos encerrados nesta prisão terrestre e, de tal forma, que as vibrações espirituais
permanecem quase extintas. Isto realmente acontece nas raças mais atrasadas e nas classes
inferiores do mundo ocidental. Os átomos nos corpos de tais raças atrasadas vibram com
intensidade bastante baixa e quando, com o correr do tempo, uma pessoa consegue
desenvolver-se e progredir, é necessário elevar esse grau vibratório do átomo para que o corpo
vital, que é o agente do crescimento oculto, possa ser, até certo ponto, liberado da força
enfraquecedora do átomo físico. Esse resultado é atingido por meio de exercícios respiratórios
que, com o tempo, aceleram a vibração do átomo e permitem o crescimento espiritual
necessário a cada um.
Esses exercícios também podem ser praticados no mundo ocidental; especialmente por
pessoas que não estão realmente preocupadas com o seu desenvolvimento espiritual. Mas,
mesmo entre as que desejam o crescimento anímico, muitas ainda não atingiram o ponto em
que os átomos de seus corpos evoluíram a um grau suficiente de vibração, portanto, a
aceleração deles, além da medida habitual, poderia prejudicá- las. Nestes casos, os exercícios de
respiração não causariam grande dano. Mas, se forem dados a uma pessoa que está prestes a
trilhar o caminho do desenvolvimento, quase preparada para a Iniciação e poderia ser
beneficiada por exercícios espirituais, então, o caso torna-se bem diferente.
Durante as várias eras que percorremos no processo da nossa evolução, desde quando
estávamos em corpos hindus, nossos átomos vêm acelerando enormemente seus graus
vibratórios e, como foi explicado no caso da pessoa que está próxima da Iniciação, o grau de
vibração resulta mais elevado do que o da média humana. Portanto, a pessoa não precisa de
exercícios respiratórios para acelerar este grau, mas de certos exercícios espirituais que sejam
individualmente adequados para seu progresso no caminho certo. Se neste período crítico, ela
encontra alguém que, por ignorncia e inescrupulosamente, lhe ensina exercícios respiratórios
que praticará corretamente na esperança de obter resultados mais rápidos, na verdade os obterá,
mas não da forma que esperava, pois o grau vibratório dos átomos em seu corpo se tornará, em
pouco tempo, tão acelerado, que terá a sensação de estar caminhando no ar. Poderá ocorrer
também uma divisão imprópria no corpo vital, o que causará um desgaste físico e até mesmo a
insanidade. Assim, grave bem em sua consciência e com letras de fogo, o seguinte: A Iniciação
é um processo espiritual, e o progresso espiritual não pode ser efetuado por meios físicos mas
somente por exercícios espirituais.
Existem muitas ordens no Ocidente que alegam iniciar qualquer pessoa, desde que pague
por isso. Algumas dessas ordens têm nomes parecidos com o nosso e muitos estudantes nos
perguntam se estão ligadas a nós. Para resolvermos definitivamente essa questão, lembrem-se
que a Fraternidade Rosacruz tem constantemente afirmado que nenhum dom espiritual pode
ser negociado por dinheiro. Reiteramos que não temos ligação com nenhuma ordem que
solicite dinheiro para transmitir poder espiritual. Aquele que tem algo a oferecer de natureza
verdadeiramente espiritual, não o trocará por dinheiro. Recebi um especial mandato a este
respeito dos Irmãos Maiores no Templo Rosacruz, quando me foi dada a missão de servir
como seu mensageiro no mundo de língua inglesa. Não pretendo que acreditem nisso, salvo se
virem que ela é justificada por seus frutos.
Porém, voltemos à Iniciação. O que é? É uma cerimônia como é praticada por certas
ordens? Se assim for, qualquer ordem poderá elaborar cerimônias com formas as mais diversas.
 
Podem apelar para as emoções através de roupas pomposas e choque de espadas. Podem
suscitar sentimentos de admiração e medo ao arrastar correntes e fazer ressoar gongos, e assim
produzir em seus seguidores uma "sensação oculta". Muitos se deleitam com as aventuras e
experiências do herói do "O Irmão do Terceiro Grau", pensando ser isto a Iniciação, mas eu
asseguro que está muito longe de ser assim. Nenhuma cerimônia pode dar a alguém a
experiência interna que constitui a Iniciação, não importa quanto foi pago ou quão
impressionantes tenham sido os juramentos, quanto a cerimônia decorreu terrível ou admirável,
ou quanto as vestimentas eram maravilhosas. Passar por uma cerimônia não converte um
pecador em um santo. A conversão é, para o religioso exotérico, exatamente o que a Iniciação é
no misticismo elevado. Considerem este assunto profundamente e obterão a chave para o
problema.
Acreditam que alguém possa aproximar-se de uma pessoa de caráter depravado, aceitar
convertê-la em troca de certa soma de dinheiro e cumprir seu compromisso? Sabemos que
nenhuma quantia realizaria essa transformação no caráter de um homem. Perguntem a um
verdadeiro convertido onde e como adquiriu sua religião. Um poderá dizer que a recebeu
enquanto caminhava; outro dirá que a luz e a mudança alcançaram-no na solidão de seu quarto;
outro ainda, que a luz incidiu sobre ele, como aconteceu a Paulo na estrada de Damasco,
convertendo-o. Cada um possui uma experiência diferente mas, em cada caso, é uma
experiência interna e a manifestação externa desta experiência interna é que transforma toda a
vida do homem, em todos os seus aspectos.
O mesmo acontece com a Iniciação: é uma experiência interna, completamente separada
e à parte de qualquer cerimonial, portanto, é totalmente impossível que alguém possa
comercializá-la. A Iniciação transforma por completo a vida de um homem. Dá-lhe uma
confiança que jamais possuiu. Envolve-o com o manto de autoridade que nunca ser- lhe-á
tirado. Não importam as circunstncias que se apresentem na vida, ela difunde uma luz sobre
todo seu ser que é simplesmente maravilhosa. Nenhuma cerimônia pode efetuar tal
transformação. Portanto, repetimos que aquele que oferecer a iniciação em uma ordem
ocultista por dinheiro e através de cerimônias, qualifica-se de imediato como um impostor. Se
um aspirante aproximar-se de um verdadeiro Mestre oferecendo-lhe dinheiro para obter
conhecimentos espirituais, por certo ouvirá as mesmas palavras indignadas proferidas por
Pedro a Simão, o feiticeiro, que lhe ofereceu dinheiro para obter poderes espirituais: "Tua prata
morrerá contigo".
 


 



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Respuesta  Mensaje 2 de 2 en el tema 
De: moriajoan Enviado: 21/05/2012 14:14
 

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INICIAçãO: O QUE É E O QUE NãO É
SEGUNDA PARTE
Para compreender melhor o que constitui a Iniciação e quais são os seus pré-requisitos, o
estudante deve observar cuidadosamente que uma grande parte da humanidade está evoluindo
e, de forma lenta e quase imperceptível, conseguindo atingir estados de consciência cada vez
mais elevados. O caminho da evolução é uma espiral quando o observamos unicamente sob o
lado físico, mas é uma lemniscata quando visto tanto em seu lado físico como no espiritual
(Veja o diagrama do caduceu químico no "O Conceito Rosacruz do Cosmos"). Na lemniscata,
ou forma de oito, há dois círculos que convergem para um ponto central e esses círculos podem
ser considerados símbolos do espírito imortal, o ego em evolução. Um dos círculos significa
sua vida no mundo físico, do nascimento à morte. Durante este curto período de tempo, ele
planta uma semente em cada ato praticado e, em troca, colherá uma correspondente
experiência. No entanto, do mesmo modo que podemos semear e nada colher daquela semente
porque caiu em solo pedregoso, entre espinhos, etc., também a semente da oportunidade pode
perder-se devido à negligência no lavrar o solo. A vida será, então, infrutífera. Por outro lado, à
medida que a atenção e o cuidado no cultivo aumentam imensamente a força produtiva da
semente, assim também a séria dedicação aos vários afazeres da vida - aproveitamento das
oportunidades para aprender as lições de cada dia e extrair delas a experiência que contêm -
redunda em mais oportunidades e, ao fim de um dia de existência, o ego encontra-se à porta da
morte carregado com os mais ricos frutos colhidos através da vida.
Ao terminar o trabalho objetivo da existência física, quando o dia de ação acabou, o ego
entra no trabalho subjetivo da assimilação, realizado durante sua permanência nos mundos
invisíveis, que compreende o período desde a morte até ao nascimento, simbolizado pelo outro
anel da lemniscata. Como o método de realizar esta assimilação já foi minuciosamente descrito
em várias partes de nossa literatura, não é necessário repeti- lo aqui. Relembramos, no entanto,
que no momento em que um ego chega ao ponto central na lemniscata, a qual divide os
mundos físico do psíquico e que chamamos a porta do nascimento ou da morte - designação
dependente do lugar onde nós próprios estejamos no momento desse ego entrar ou sair da vida
- ele traz consigo um conjunto de faculdades ou talentos adquiridos em suas vidas anteriores, e
que poderá usá-los ou não durante sua próxima existência. Seu crescimento anímico dependerá
do uso que fizer de seus dons.
Se por muitas vidas ele satisfez principalmente a natureza inferior, viveu para comer,
beber e divertir-se, sonhou e passou a vida em especulações metafísicas sobre a natureza de
Deus, abstendo-se sempre de todas as ações necessárias, evidentemente será deixado para traz
pelos mais diligentes e progressistas. Agrupamentos desses preguiçosos formam o que
chamamos "raças atrasadas", enquanto os participantes e dinmicos que estão despertos para
aproveitar todas as oportunidades, são os pioneiros. Contrariamente à idéia comumente aceita,
isto se aplica também àqueles que trabalham na indústria. O fato de ganhar dinheiro é uma
circunstncia, um incentivo. Além desse aspecto, o seu trabalho é tão ou mais espiritual que o
daqueles que passam seu tempo orando em prejuízo de uma atividade útil.
Assim, torna-se claro que o método de crescimento da alma, alcançado pelo processo da
evolução, requer ação na vida física, seguido de um processo de reflexão no estado "postmortem".
Aqui, as lições da vida são extraídas e completamente incorporadas à consciência do
ego, embora as experiências, em si mesmas, sejam esquecidas, do mesmo modo que
esquecemos nosso esforço quando aprendemos a tabuada, embora a faculdade de utilizá-la
permaneça conosco.
Este processo extremamente vagaroso e monótono está perfeitamente de acordo com as
necessidades das massas. Porém, existem alguns que esgotam mais rapidamente as
experiências dadas, exigindo e merecendo um campo maior para utilizar suas energias. A
diferença de temperamento é a responsável pela divisão em duas classes.
Uma classe, guiada por sua devoção a Cristo, segue os ditames do coração em seu
trabalho de amor por seus semelhantes - índoles maravilhosas, tornam-se luzes de amor num
mundo sofredor, nunca são movidas por motivos egoístas, mas estão sempre prontas a abdicar
de seu conforto pessoal para ajudar os outros. Assim foram os santos que tanto trabalharam
como rezaram, nunca se esquivando do dever e da oração. Não estão mortos hoje. A Terra seria
um deserto estéril, apesar de toda sua civilização, se eles não tivessem circulado pelo mundo
com mensagens de perdão, iluminando a vida dos sofredores com a luz da esperança que
irradia de seus semblantes amorosos. Se eles tivessem apenas o conhecimento possuído pela
outra classe, certamente não teriam ajudado tanto os que buscam o caminho para o Reino.
A mente é a característica predominante da outra classe. Para ajudá- la em seus esforços
na direção do conhecimento, as Escolas de Mistérios foram introduzidas primeiramente onde o
drama do mundo estava sendo representado, para dar à alma aspirante, enquanto estava
enlevada, respostas às perguntas sobre a origem e o destino da humanidade. Quando desperta,
era instruída na ciência sagrada de como ascender mais seguindo o método da natureza - que é
Deus em manifestação - plantando a semente da ação, meditando sobre a experiência e
incorporando a moral essencial para obter, finalmente, um crescimento anímico
correspondente. Com essa importante característica aprendemos que, no curso normal das
coisas, uma vida inteira dedicada à semeadura e uma existência "post-mortem" dedicada à
meditação e incorporação da substncia anímica, farão com que este ciclo de mais ou menos
mil anos possa ser reduzido a um dia, como assegura a máxima mística: "Um dia é como mil
anos e mil anos como um dia". Portanto, seja qual for o trabalho executado em um único dia,
se repassado à noite antes de cruzarmos o ponto neutro entre o estado de vigília e o sono,
poderá ser incorporado à consciência do espírito como valioso poder anímico. Quando este
exercício é executado fielmente, os pecados de cada dia assim revistos são apagados e o
homem começa uma nova vida, com uma força anímica acrescentada, obtida em todos os dias
de sua vida de probacionista.
Mas! - sim, há um grande MAS; a natureza não deve ser enganada, Deus não pode ser
escarnecido. "O homem colherá aquilo que semear". Não devemos pensar que uma revisão
superficial dos acontecimentos de um dia, admitindo simplesmente: "gostaria de não ter feito
isto", ao rever uma cena onde tenhamos feito algo evidentemente errado, salvar-nos-á das
conseqüências futuras. Quando ao morrer abandonamos o corpo denso e entramos no
purgatório, o panorama de nossa vida passada desenrola-se em ordem inversa, para mostrarnos
primeiro os efeitos e depois as causas de nossas ações. Aí sentimos intensamente a dor que
causamos aos outros. A menos que efetuemos nossos exercícios de modo que vivamos todas as
noites nosso inferno, sentindo severamente toda dor que infligimos, estes exercícios de nada
valerão. Da mesma forma, devemos procurar sentir, de maneira intensa, a gratidão pela
bondade que recebemos de outros e a aprovação pelo bem que tenhamos feito.
Somente assim estaremos realmente vivendo a existência "post-mortem" e avançando
cientificamente em direção à Iniciação. O maior perigo do aspirante que está trilhando esse
caminho é prender-se na armadilha do egoísmo, e sua única proteção deve advir do cultivo das
faculdades da fé, da devoção e da compaixão para com todos. É difícil, mas pode ser feito, e
quando isto acontece, a pessoa torna-se uma maravilhosa força para o bem do mundo.
Se o estudante ponderou bem os argumentos anteriores, provavelmente compreendeu a
analogia entre o ciclo longo da evolução e os ciclos curtos ou degraus percorridos no caminho
da preparação. Deve ficar bem claro que ninguém poderá fazer este trabalho "post-mortem" por
nós e transmitir-nos crescimento anímico, assim como uma pessoa não pode comer o alimento
físico de outra, transmitindo-lhe o sustento e o crescimento. Achamos absurdo quando um
padre se propõe a diminuir a permanência de uma alma no purgatório. Então, como podemos
acreditar que alguém - não importa quais as considerações feitas - possa evitar que passemos
por algumas existências purgatoriais para o nosso próprio benefício e pretenda transmitir- nos a
força anímica que deveríamos adquirir no curso normal da vida, até o dia que estivéssemos
preparados para a Iniciação? É absurda a oferta para iniciar uma pessoa que ainda está no
limiar do caminho. Devemos ter a indispensável força anímica para a Iniciação, caso contrário
ninguém poderá iniciar-nos. Se tivermos essa força, estaremos nesse limiar pelos nossos
próprios esforços e podemos solicitar a Iniciação como um direito que ninguém ousará refutar
ou deter. Se fosse possível comprá-Ia, seria muito barato mesmo por vinte e cinco milhões de
dólares, e a pessoa que a oferece por vinte e cinco dólares é tão inescrupulosa como aquela que
foi lograda. Lembremo-nos que se alguém se oferece para iniciar-nos numa ordem ocultista,
não importa se é chamada "Rosacruz" ou qualquer outro nome, exigindo pagamento por uma
taxa de iniciação, devemos considerá-lo um impostor. Explicações de que a taxa será usada
para comprar insígnias, etc., são outras evidências da natureza fraudulenta da ordem. Repito,
enfaticamente, que "a Iniciação não é uma cerimônia externa, mas uma experiência interna".
Posso acrescentar ainda que os Irmãos Maiores da Rosacruz no Templo Místico, onde eu
recebi a Luz, impuseram a condição de que sua ciência sagrada nunca deveria ser negociada
por dinheiro. Gratuitamente a recebi e gratuitamente a dou. Tenho obedecido este preceito,
tanto em espírito como em tudo o que escrevo, como é do conhecimento dos que se relacionam
com a Fraternidade Rosacruz.



 



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